Selecciona una palabra y presiona la tecla d para obtener su definición.
Indice


10

Distingue-se, pela qualidade, a reprodução do PV incluída na edição Martín Codax. Cantigas, preparada por Henrique Monteagudo (cf. nota anterior). No disco que acompanha esta ed., as cantigas de Martin Codax são interpretadas pelo Grupo de Música Antigua de Compostela, sob a direcção de Miguel A. López Fariña / Fernando Olbés Durán. Outro disco, com interpretação das seis cantigas codacianas pelo grupo «Vozes Alfonsinas», sob a direcção musical de Manuel Pedro Ferreira, acompanha o livro de Víctor F. Freixanes et alii intitulado Joham de Cangas, Martin Codax, Meendinho 1200-1350. Lírica medieval, Vigo, 1998.



 

11

Roman Jakobson, «Lettre à Haroldo de Campos sur la texture poétique de Martin Codax», in Questions de poétique, Paris, 1973, pp. 293-298.



 

12

Sobre a trajectória percorrida pelo PV de 1914, data da sua descoberta por Pedro Vindel, até à redescoberta na biblioteca de Nova Iorque, ver a minuciosa informação dada por Celso Cunha no Prefácio a M. P. Ferreira, O som de Martin Codax cit. e também a nota 1 da p. 61 da mesma obra.



 

13

Testemunho desse entusiasmo é o número de traduções que o ensaio teve: redigido em inglés, foi, primeiro, traduzido para português com o título «Carta a Haroldo de Campos sobre a textura poética de Martin Codax» (publicado em R. J., Linguística. Poética. Cinema, São Paulo, 1970, pp. 119-126) e francés (Change, n.º 6, Paris, 1970, pp. 53-60); versão galega in Grial, IX, num. 34, 1971, p p. 392-398; uma «versão revista», traduzida do inglés por Dídia Marques Reckert, com o título «A textura poética de Martim Codax», in Stephen Reckert e Helder Macedo, Do Cancioneiro de Amigo, Lisboa, 1976, pp. 35-48.

Além de Reckert, outros estudiosos acolheram com entusiasmo a análise de Jakobson: registe-se, por exemplo, Marc Plénat, «Relectura de una cantiga d'amigo de Martin Codax» (Nueva Revista de Filología Hispánica, XXVIII, 1979, pp. 327-334).



 

14

A crítica de Tavani pode ler-se em Giuseppe Tavani, «Parallelismo e iterazione. Appunti in margine al criterio di pertinenza», Cultura Neolatina, XXXIII, Roma, 1973, pp. 9-32 (trad. portuguesa em G. T., Poesia e ritmo, Lisboa, 1983, pp. 143-164).



 

15

Loc. cit., p. 30.



 

16

Barbara Spaggiari, «Un esempio di struttura poetica medievale: le Cantigas de Amigo di Martim Codax», Arquivos do Centro Cultural Português, XV, Paris, 1980, pp. 749-839.



 

17

Tavani sublinhara o facto de Jakobson calar as razões da sua escolha da cantiga Quantas sabedes amar amigo, e não de outra do «cancioneiro» de Martin Codax, mas B. Spaggiari, que também considerou desviante a limitação da análise a uma única cantiga, parece responder à observação de Tavani, ao afirmar que «tra le sette poesie attribuite a Codax, [a quinta] è la più perfetta e regolare come struttura, quella cioè che meglio si presta ad una rigorosa esemplificazione del parallelismo» (p: 752).



 

18

O Boletín bibliográfico de la Asociación de Literatura Hispánica Medieval (fasc. núm. I, año 1987) regista o trabalho de B. S., na p. 135, sem indicação de qualquer resenha. Note-se, porém, que Celso Cunha, por exemplo, considerou esta monografia «digna dos maiores encómios» (cf. artigo adiante cit. na nota 20).



 

19

A primeira resenha foi publicada com o título «A proposito di una "nuova" edizione di Martin Codax», Rassegna Iberistica, n. 10, 1981, pp. 15-22; a segunda saiu na Romanische Forschungen, XCIV, 1982, pp. 357-364 (parcialmente traduzidas para português, aparecem reunidas sob o título «Martin Codax, o seu cancioneiro e o pergaminho de Vindel», no volume de Giuseppe Tavani, Ensaios portugueses. Filologia e linguística, Lisboa, 1988, pp. 267-285).



 
Indice