Poemas
De Vozes da América
Napoleão
Soneto
Ilusão
Deixa-me!
O vizir
Não te esqueças de mim!
Elegia
Tristeza
O exilado
Aurora
As selvas
À Lucília
Childe-Harold
O sabiá
Estâncias
O mar
De Noturnas
Névoas
Vida de flor
O foragido
A mulher
O estandarte auriverde
(Cantos sobre a questão anglo-brasileira)
Ao Brasil
Ao povo
A D. Pedro II
A São Paulo
Canto do sertanejo
De Cantos religiosos
Ave! Maria!
Voz do poeta
Salmo I
De Avulsas
Invocação
Canto
Armas
De Cantos e fantasias
Juvenília
Cismas à noite
Sextilhas
Cântico do Calvário
Queixas do poeta
Resignação
Protestos
Desengano
Em toda a parte
No ermo
Versos soltos
Sete de setembro
De Cantos meridionais
O escravo
A cidade
Ao Rio de Janeiro
A flor do maracujá
A roça
A criança
Expiação
Noturno
Narração
De Cantos do ermo e da cidade
Eu amo a noite
A volta
A despedida
Conforto
Visões da noite
O canto dos sabiás
O resplendor do trono
Em viagem
A sombra
A lenda do Amazonas
O arrependimento
Enojo
O mesmo
A um monumento
Adeus! Adeus! Nas cerrações perdida
À memória de meu filho
A meu predileto amigo o Sr. Dr. Betoldi
Amo o cantor solitário
A mulher sem amor é como o inverno,
A noite desce -lentas e tristes
A noite era bela -dormente no espaço
Antes de erguer-se de seu leito de ouro,
Ao cedro majestoso que o firmamento espana
Ao General Juarez
Ao Sr. Tomaz de Aquino Borges
A vida na cidades me enfastia,
Bela estrela de luz, diamante fúlgido
Deixo aos mais homens a tarefa ingrata
Desde a quadra mais antiga
Desponta a estrela d'alva, a noite morre.
Ditoso o justo que afastado vive
Doce brisa da noite, aura mais frouxa
É menos bela a aurora,
Esquecer-me de ti? Pobre insensata!
Eu amo a noite com seu manto escuro
Eu amo a noite quando deixa os montes,
Eu passava na vida errante e vago
Eu te vejo sentada entre os palmares
Filha dos cerros onde o sol se esconde,
Gastei meu gênio, desfolhei sem pena
Jesus! Filho de Deus! Quero adorar-te
Longe, longe das águas-marinhas,
Minha casa é deserta; na frente
Minh'alma é como o deserto
Minh'alma é como um deserto
Nas horas tardias que a noite desmaia,
-Não derribes meus cedros! murmurava
Não ouvis?... Além dos mares
Não te esqueças de mim, quando erradia
Não te rias assim, oh! não te rias,
O balanço da rede, o bom fogo
O exilado está só por toda a parte!
Oh! meu sabiá formoso,
Oh! não me fales da glória,
O que eu adoro em ti não são teus olhos,
Passai, tristes fantasmas! O que é feito
Pelas rosas, pelos lírios,
Perdão, Senhor meu Deus! Busco-te embalde
Por que vergas-me a fronte sobre a terra?
-Qual a mais forte das armas,
Quando à tardinha rumorejam brisas
Quando alta noite as florestas,
Quando cansada da vigília insana
Quando cansado da vigília insana
Quando o gênio de Deus em santo arrojo
Quando vestido de brilhante púrpura
Que vale a pompa e o resplendor do trono!
Sacode as vagas de teu dorso imenso,
Salve! erguidas cordilheiras,
Salve, oh! florestas sombrias,
Se eu pudesse ao luar, Lucília bela,
Selvas do Novo Mundo, amplos zimbórios,
Serão de mortos anjinhos
Sinistro como um fúnebre segredo
Sobre uma ilha isolada,
Sozinho no descampado,
Tens razão: já, soberana,
Terra da liberdade!
Triste negra vassalagem
Tu és a estrela mais fulgente e bela
Vem despontando a aurora, a noite morre,
One fine body…