Poesias completas
Poesias líricas
O que são meus versos
O meu segredo
O gênio e a morte
No álbum duma senhora
Estragos de amor
A minha resolução
A linguagem dos tristes
A José Pedreira França
Epicédio à morte do Dr. José de Assis Alves Branco Muniz
Sobre o túmulo do Marechal Labatut
Adeus ao mundo
A minha vida
O que sou, e o que serei!
Amor e lágrimas
A saudade branca
Francisco Muniz Barreto
À bahia
À morte de Junqueira Freire
Amor-perfeito
Dous impossíveis
Não posso mais!
As duas redenções
Ao batismo e liberdade de uma menina
Ao Sr. João Antônio da Trindade
A Sra. D. Teresa Maria Caetana da Trindade
Suspiros e saudades
Os dous batizados
O desalento
À terra natal
Saudades
Epístola ao meu amigo F. de Paula Brito
Bando
Ao dia dos finados
Fragmento dos Túmulos
Último canto do cisne
Hino
1º canto
Saudação
2º canto
Súplica
3º canto
Visão
4º canto
Alegria e agradecimento
Sonetos
Soneto I
Leandro e Hero
Soneto II
A uma inconstante
Soneto III
A um infeliz
Soneto IV
A uma senhora
Soneto V
À Sra. Marieta Landa
Soneto VI
À mesma senhora
Soneto VII
O tempo
Setenário poético
Canto I
Canto II
Canto III
Canto IV
Canto V
Canto VI
Canto VII
Flores murchas
Delírio e ciúme
Rondó
O jornaleiro
Ode
(Na noite de seu benefício em 16 de agosto de 1858)
O épico do - Fiat
O furor ciumento
Aos anos de um respeitável ancião
As lágrimas
Ciúme e razão
Angústia
Improvisos as potências do ocidente
O que faz minha dor
O farol da liberdade
À minha mulher
Lembranças do nosso amor
Ao avistar o Rio de Janeiro
Glosas
Epigramas
A um calvo pretensioso
Outras versões
Modinhas
Foi em manhã de estio
A despedida
(Romance)
Ao trovador
Riso e morte
O cego de amor
Já não vive a minha flor
Não tem dó do meu penar
É aqui... bem vejo a campa
Beijo de amor
A Romã (lundu)
De ti fiquei tão escravo
Adeus, adeus, é chegada
Adeus!... Vou procurar talvez um túmulo
A freira, que madre chamam,
Ai! flores de minh'alma! quem matou-vos
Alcíone, perdido o esposo amado,
Ao meu cruel dissabor
A serva ingrata querendo
Cabeça!... Que desconsolo!
Cabeça, triste é dizê-lo!
Como a adorei, não exprime,
Como rompe cintilante
Da mãe, que pelo amante empunha o ferro
Da morte o sopro gelado,
Da saudade, bem amado,
Das soberbas muralhas, tetos d'ouro,
De Isabel os restos jazem
De luto vestidos os campos estão,
De novo minhas lágrimas queridas
Depois de tantas perdas só restou-me
Despe as nuvens que encobrem
De uma ingrata em troféu despedaçado
Deus pede estrita conta de meu tempo,
Disseste a nota amena d'alegria,
Dizem que a Morte e Maurício
Do amor o ardente lume
Do corpo os olhos mortos,
Do retiro claustral cisne sagrado
Dos meus lares, dos meus que choro ausente,
Eia, Baianos, raiar
Eis as cenas do mundo! A mesma liça
Entre as frutas que há no mundo
Este mundo é-me um deserto
Eu vim ao mundo chorando,
Geme, geme, mortal infortunado,
Glória aos anjos que firmando
Inda uma vez tanjamos
Isabel, que do mundo fugiste,
Já de suportar cansado
Já do batel da vida
Já luziu no firmamento
Jamais! quando a razão e o sentimento
Já seca pende morta essa grinalda
Lágrimas, lágrimas tristes,
Mais nada resta a suspeitar!... Mais nada
Meu nome aqui deixara solitário
Minha lira brandamente,
Miseráveis insensatos,
Morreu, enfim, morreu! Aquele Gênio,
Na primavera da vida
Não sei se é vida, porém sei que a morte
O facho do Helesponto apaga o dia,
O fogo santo que dá vida à vida,
O lume de sinistro fogo estranho
O meu bem em certa feira
O que fazes, ó minh'alma!
Ora de rosas, ora de ciprestes,
Ou no beco das Cancelas
Pensam que vejo, não vejo,
Perdeu a flor de meus dias
Porque me não viu sujeito
Potentados soberbos! vinde, vinde
Quando eu morrer, minha morte
Quando eu morrer, não chorem minha morte,
Quando morta a f'licidade,
Quando ousado o poeta a voz levanta,
Que importam anos? Uma flor existe
Que tens, mimosa saudade?
Que vejo?... a Rússia tremendo
Se Camões cantou Gama
Secou-se a rosa... era rosa;
Se dessa nobre irmã, que as mais domina,
Se é vate quem acesa a fantasia
Se fosse possível na minha alma
Se houver um ente, que sorvido tenha
Se me queres ver ainda,
Se o trovador, que outrora,
Silêncio! As trevas desbotam
Sobre as asas de fogo
Tão doce como o som da doce avena
Tem um destino o gênio
Tive no mundo da mente
Trovador, o que tens, o que sofres,
Tu, Ser no qual dos seres
Um dia natalício em quantas faces
Vejam só esta cabeça!
Zela em extremo a palma aos seus diletos;
One fine body…